Depois de vários meses de desenvolvimento, a mais recente criação da Universidade do Porto, um estetoscópio digital inovador, está em fase de testes tendo em vista a colocação no mercado. O equipamento já está ser testado no Brasil e em Portugal.
O aparelho desenvolvido, denominado de DigiScope, é composto por um estetoscópio que está ligado a um aparelho eletrónico - um ´tablet´ - que regista os batimentos cardíacos do paciente e guarda a informação que será armazenada numa base de dados.
Para além da possibilidade de traçar um diagnóstico precoce, com a introdução deste instrumento na rotina clínica espera-se que os custos de tratamentos para doenças cardíacas possam ser reduzidos, melhorando a capacidade de resposta das unidades de saúde.
A equipa de investigadores da Universidade do Porto que está a trabalhar neste dispositivo é composta por 15 pessoas e é liderada por Miguel Coimbra, professor auxiliar da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Um protótipo do DigiScope já está a ser usado nos serviços de Cardiologia do Real Hospital Português, no Recife (Brazil), e no Centro Hospitalar do Alto Ave de Guimarães, que são parceiros desta iniciativa, registando uma contribuição positiva no funcionamento destes centros hospitalares.
Este projeto resulta de uma parceria da Universidade do Porto com o Centro Hospitalar do Alto Ave, Guimarães, o Real Hospital Português, em Recife, no Brasil, e a Queen Mary University of London, Reino Unido.
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