A sustentabilidade da rede de IPSS de saúde em Portugal será o tema em debate no 2º Encontro Nacional das IPSS da Saúde que vai decorrer no próximo dia 14 de junho, em Lisboa.
Cerca de uma centena de instituições vão juntar-se com o objetivo de redigirem uma declaração conjunta a entregar junto da tutela e entidades competentes.
“O cumprimento dos acordos estabelecidos com o Ministério da Saúde, os atrasos nos apoios financeiros e a ameaça de não abertura de novos concursos em 2012 afetam a prestação de cuidados de saúde prestados por estas instituições e, em alguns casos, coloca mesmo em causa a sua sobrevivência”, explica Maria Eugénia Saraiva, Presidente da Liga Portuguesa Contra a Sida e representante do grupo promotor desta iniciativa.
Neste momento, Portugal conta com mais de três centenas de IPSS que desenvolvem atividades e projetos na área da saúde. A promoção e prestação de cuidados de saúde diferenciados e apoio social a populações carenciadas, numa ótica de proximidade, de cuidados integrados e em complementaridade com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), são os principais serviços prestados por estas instituições.
“A declaração que vamos discutir e votar ambiciona, por um lado, ser o ponto de partida para uma mudança profunda na relação com o Ministério da Saúde e, por outro, reiterar a total disponibilidade para colaborar com a tutela em todo este processo, porque as IPSS são uma componente indispensável para a Saúde em Portugal. É essencial que este setor não morra”, defende Duarte Vilar, Diretor Executivo da Associação para o Planeamento Familiar e representante do grupo promotor.
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